Anglo American conquista licenças para extensão do Minas-Rio

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A assessoria a grandes projetos é um trabalho árduo. Muito além de executar com rigor as atividades técnicas, há o desafio de conquistar a confiança e trabalhar com o cliente, gerenciando riscos e oportunidades que são valiosos para as tomadas de decisão.

Na última sexta-feira, 26 de janeiro, a Anglo American conquistou, junto ao Conselho de Política Ambiental do Estado de Minas Gerais (Copam), a Licença Ambiental Prévia (LP) e a Licença Ambiental de Instalação (LI) para a extensão de seu Complexo Minerário Minas-Rio, vai elevar a produção de 16,8 milhões de toneladas de minério ao ano (MPTA) para 26,5 MPTA. Foi um dia de comemorar o encerramento de um ciclo de trabalho e o começo de outro, que garante a operação da empresa além do horizonte até então contemplado na Licença de Operação em vigor.

“A equipe da FR é a responsável técnica pela elaboração dos Estudos de Impacto Ambiental (EIA/RIMA), atuou junto a outras empresas na elaboração do Plano de Controle Ambiental (PCA) e assessora o empreendedor na estruturação e acompanhamento do Comitê de Convivência de quatro comunidades localizadas próximas ao empreendimento; é uma importante conquista da Anglo American e nós da FR tivemos a oportunidade de contribuir com um trabalho minucioso, dedicado e difícil, e assim, como parte da equipe, compartilhamos vários momentos decisivos desse processo”, comemora o Diretor Técnico da FR, Thomaz Lage, e coordenador técnico dos trabalhos desenvolvidos pela FR para o Projeto.

Um destaque desse processo foi o aprimoramento do diálogo com as comunidades do entorno da mina. O EIA indicou a necessidade desse aprimoramento por meio do Programa de Convivência. Assim, foi criado um comitê com os representantes das comunidades e deu-se início a um processo formal de construção coletiva de soluções para as formas de ocupação do território e as ações mais adequadas na mitigação e compensação de impactos do empreendimento.  

“A equipe da FR assessora, acompanha de perto o funcionamento desse comitê, e atua diretamente nas reuniões, quando necessário, com o apoio na capacitação para questões técnicas e de fortalecimento do diálogo social; este trabalho é o desdobramento de uma indicação do EIA, também elaborado por nós como o desdobramento de um trabalho conjunto com a Anglo American no Sistema Minas-Rio iniciado em 2009. É inegavelmente um gratificante processo de aprimoramento e aprendizado para nós poder contribuir para o funcionamento de um modelo pautado efetivamente no diálogo e na construção participativa de soluções. Em suma, um passo importante e decisivo para que a Anglo American venha a conquistar a real Licença Social para Operar no território mineiro em que vem atuando”, ressalta o Diretor Executivo da FR, Delfim Rocha.

 

Confira mais detalhes na publicação da Anglo American:

Com investimentos de R$ 1 bilhão, nova fase permitirá a continuidade do negócio, alçando a produção anual para 26,5 milhões de minério de ferro

A Câmara Técnica Especializada de Atividade Minerárias (CMI) concedeu na sexta-feira, dia 26, à Anglo American, as Licenças Prévia (LP) e de Instalação (LI) para a Etapa 3 do Sistema Minas-Rio. Com a autorização, a mineradora poderá iniciar as obras que permitirão a continuidade do negócio, elevando a produção para 26,5 milhões de toneladas de minério de ferro por ano (mtpa). O investimento estimado é da ordem de R$ 1 bilhão. No pico das obras, serão criados cerca de 800 empregos. Depois de pronta, a Fase 3 do Minas-Rio vai criar aproximadamente outros 100 postos de trabalho, que integrarão o atual quadro de empregados próprios da empresa.

As licenças foram concedidas com base no Estudo de Impacto Ambiental (EIA), desenvolvido por consultoria especializada com um profundo detalhamento do diagnóstico ambiental da área de implantação do projeto e adjacências, principais impactos, além das medidas mitigadoras e compensatórias. A LI autoriza a realização das obras necessárias para que o empreendimento tenha condições de continuar operando, considerando as medidas de controle ambiental e o cumprimento das condicionantes estabelecidas nas fases de LP e LI.  A expectativa da empresa é de que a Licença de Operação (LO), que permitirá que o empreendimento comece a operar efetivamente, seja votada no segundo semestre de 2018.

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