FERREIRA ROCHA: O DESAFIO DA CONSTANTE INOVAÇÃO AO LONGO DE 11 ANOS

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Recentemente, a Ferreira Rocha Assessoria e Serviços Socioambientais (FR) completou 11 (onze) anos de atuação. Durante esse período, diferentes profissionais foram, continuam sendo ou passaram a ser nossos clientes; outros atuaram junto conosco e hoje estão em outras organizações, várias delas de porte e participação relevantes em seus setores produtivos de atuação; e diversos consultores colaboraram conosco, e muitos ainda o fazem.

Esses grupos acabam muitas vezes por se mesclar, o que, para nós, é um indicador de que vimos alcançando um dos nossos objetivos estratégicos originais: consolidar relações de longa data com os profissionais com os quais interagimos em nossa trajetória de serviços prestados à vertente socioambiental de oportunidades de negócios e empreendimentos em suas diferentes etapas. Isso porque, para nós, a duração dessas relações é um claro indicador de que a FR conta com credibilidade técnica e ética; busca constantemente adequações metodológicas e tecnológicas; e consegue efetivamente colaborar para desenvolver competências não só para atuação em nosso espectro, mas também para o mercado e a sociedade como um todo.

Desde o início nos focamos na área de gestão e em sua sinergia com o vasto tema da sustentabilidade, tendo tido, inegavelmente, a oportunidade de atuar junto a três segmentos de porte na economia nacional e a três clientes que ainda permanecem com destaque em nosso portfolio: geração de hidroeletricidade e Norte Energia, detentora da concessão da UHE Belo Monte, no Pará; mineração e Anglo American, com seu Sistema Minas Rio, que abrange os estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro; e empreendimentos imobiliários e AlphaVille Urbanismo S.A., responsável pelo começo e consolidação de nossa expansão territorial no Brasil.

Ao longo de nossa trajetória, logramos êxito em agregar, a esse seleto grupo, várias outras empresas e associações que muito nos honram em fazer parte de nossa carteira de clientes. Citando algumas: Abragel, Aliança, Brookfield Energia, Consórcio Empreendedor Baixo Iguaçu (CEBI), EDF Norte Fluminense, Fundação Renova, Gerdau, Minas PCH, Neoenergia e Novelis.

Inicialmente com atuação focada na área de estruturação e operacionalização de gestão socioambiental, fomos gradativamente incorporando a essa linha de produtos, já por natureza bastante ampla e complexa, outras que com ela guardam profunda e intrínseca sinergia. Assim, hoje também desenvolvemos para nossos clientes: Avaliação socioambiental de riscos e oportunidades para negócios; Assessoria à regularização ambiental; Estudos, planos, programas e projetos socioambientais; Avaliações socioambientais estratégicas e integradas; Monitoramento socioeconômico; Avaliação de investimentos sociais e de sua efetividade social; Planos e implantação de estratégias de relacionamento com stakeholders; Facilitação de processos participativos; Assessoria socioambiental a financiamentos.

A sobrevivência em um mercado cada vez mais marcado pela competição e entrada de novos players, ainda mais em um País como o nosso tão sujeito a turbulências políticas, com sérias consequências econômicas, nos tem conduzido, felizmente, à adoção, em caráter definitivo, da estratégia de inovação. Porém, em nosso caso, a inovação não significa obrigatoriamente nos tornarmos uma empresa desenvolvedora de softwares e outras ferramentas tecnológicas voltadas direta ou indiretamente para o gerenciamento de estudos e projetos sob o viés socioambiental. Lado outro, também não significa sermos artesãos que não fazem uso desse ferramental.

Nesse sentido, vale pontuar que, em acordo com o que acreditamos na FR, a gestão e o gerenciamento diferenciam-se por um fator extremamente relevante, que é a concepção, a prática, o monitoramento e a análise crítica da estratégia empresarial, seja em nível macro ou no âmbito tático e operacional. Assim, a despeito das inúmeras formas, artesanais ou altamente tecnológicas, de se fazer o gerenciamento das inúmeras variáveis e compromissos socioambientais de um empreendimento, o grande diferenciador de sucesso residirá sempre na capacidade de se fazer a leitura e análise dos indicadores que são aportados por esse gerenciamento e que, ao fim e ao cabo, definem, verificam e adequam os rumos estratégicos da verdadeira gestão socioambiental.

E é no constante aprimoramento dessa competência que fundamentamos nossa estratégia corporativa. Para tal, embasamos nossas proposições e práticas de gestão à luz de conceitos, modelos, procedimentos e indicadores que ganham corpo em âmbito internacional, com destaque para a visão territorial; a valorização do componente social para a gestão de riscos corporativos e a consequente geração de valor compartilhado; o caráter intrínseco, integrado e, portanto, indissociável das variáveis ambiental, social e cultural para fins de conceituações e práticas aplicadas à avaliação e materialização de empreendimentos.

Assim, é nos pilares estratégicos do engajamento de stakeholders, da análise de conflitos, da participação social em suas diferentes modalidades, da Licença Social para Operar (LSO) e dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) que fundamentamos as leituras e análises técnicas, bem como as recomendações aos nossos clientes. Até porque são esses pilares que indubitavelmente sustentam discursos e práticas que já ganharam repercussão nacional e internacional, como os Padrões de Desempenho de organismos financeiros internacionais empregados para avaliar e manter financiamentos que tornam possíveis empreendimentos dos mais diferentes setores. Ou os Planos de Sustentabilidade desenvolvidos por corporações globalizadas e que, para serem postos em ação em suas operações locais, devem ser traduzidos e adequados à luz de especificidades regionais. Ou os planos e as práticas necessários para o real empoderamento e autossuficiência gradativos de comunidades, rurais ou urbanas, tradicionais ou não, benéficos tanto para essas populações, quanto para os investidores, pois somente assim cortar-se-ão os cordões umbilicais que, por interesses de ambos os lados, e amparados na carência de infraestrutura e serviços sociais, muitas vezes se formam e se solidificam entre as partes, ao longo do tempo. Ou, ainda, os conceitos e diretrizes que pautam o recente discurso da Amazônia 4.0, que combina, de forma inteligente e convincente, os pontos acima abordados.

Esta é a forma de gestão e de atuação socioambiental que praticamos e que, sem sombra de dúvida, continuaremos a fazer evoluir na FR pelos próximos anos. Até porque acreditamos que somente unindo-se preceitos estratégicos como aqueles acima citados, permeados pelo uso sustentável de recursos naturais e com sua prática alavancada por inovações tecnológicas, é que as empresas conseguirão enfrentar e efetivamente se desenvolver no tão propalado e ainda desconhecido “novo normal”, continuando ou passando a gerar real valor compartilhado. É sobre isso que estamos ora debruçados na FR, já identificando formas de bem assessorar nossos clientes para esse imenso desafio que nos é, a todos, apresentado.

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