FR vai a campo em grandes obras do território brasileiro
De Minas ao Paraná, a Ferreira Rocha executa, nesta semana, importantes projetos sociais para grandes empreendimentos do território nacional. Enquanto o Projeto Minas-Rio, da Anglo American, passa por sua 12ª Campanha de Monitoramento Socioeconômico conosco, a UHE Baixo Iguaçu avança em seu Programa de Educação Ambiental, com um curso ministrado pela equipe da FR. Saiba mais sobre as ações e atuação de nossos profissionais nesses empreendimentos:
Projeto Minas-Rio
Desde 2015, é a Ferreira Rocha que executa a campanha anual de Monitoramento Socioeconômico do projeto Minas-Rio, que abrange estruturas de mina, mineroduto e porto, além de uma linha de transmissão de energia.
A mina de beneficiamento afeta os municípios de Alvorada de Minas, Conceição do Mato Dentro, Dom Joaquim e Serro. A população urbana e de diversos distritos rurais além de estabelecimentos comerciais, fazem parte da pesquisa, que já ouviu cerca de 1200 famílias e 500 comerciantes em menos de dez dias.
Com 13 pesquisadores em campo, dos quais seis são locais, a pesquisa começou no dia 26 e deve continuar até o dia 18 de outubro. A integração entre os profissionais de Belo Horizonte, que já possuem larga experiência nesta área, e os locais, moradores de Conceição do Mato Dentro e arredores, vêm sendo extremamente enriquecedora para a pesquisa. Além disso, é uma oportunidade que o empreendimento aproveita para qualificar a mão de obra local e se aproximar da comunidade. A pesquisa é georreferenciada, feita com o auxílio de tablets, em que a coleta de informações se dá de forma mais rápida, dinâmica e segura. Ao fim, a extração dos dados é mais rápida e pode subsidiar análises profundas sobre as comunidades.
A pesquisa busca conhecer as famílias e entender a percepção delas sobre o empreendimento e seus impactos, além de como vêem as estruturas e serviços públicos (saúde, educação, segurança, vias de circulação, etc). Ela também ouve estabelecimentos comerciais, entendendo quais são as suas áreas de atuação, dificuldades e percepções do mercado e em relação ao empreendimento. Por fim, chega também aos trabalhadores, diretos e indiretos, envolvidos no Sistema Minas-Rio. Graças à divulgação massiva feita pela Anglo American nas rádios locais, a população está bem receptiva aos pesquisadores, que já passaram por Conceição do Mato Dentro, Serro e Alvorada de Minas, e se dividem entre Dom Joaquim e os distritos rurais na próxima semana.
Depois do campo, as informações serão armazenadas em um banco de dados, que, por sua vez, vai gerar gráficos para subsidiar análises socioeconômicas. Entendendo melhor a demanda e os impactos percebidos pela população, o monitoramento pode orientar a atuação do empreendedor nesse processo de relacionamento com as comunidades.
“Ao indicar lugares estratégicos para investimento social, de acordo com os levantamentos dos estudos socioeconômicos, os recursos são utilizados de forma mais efetiva, eficaz e pontual. Há um ganho no relacionamento com a comunidade, na imagem corporativa e na saúde financeira do empreendimento,” explica Cecília Chaves, Coordenadora de Socioeconomia da Ferreira Rocha. Saiba mais sobre o monitoramento em nosso e-book sobre o assunto.
UHE Baixo Iguaçu
Já no sul do Brasil, a FR está realizando o primeiro módulo do curso “Diálogo e Conflito Socioambiental”, ação que integra o Programa de Educação Ambiental da usina hidrelétrica do Baixo Iguaçu. Cada módulo é apresentado em dois dias, em 16h de curso.
Esse primeiro módulo está centrado nos municípios de Capanema e de Capitão Leônidas Marques, no Paraná, que incluem também seus vizinhos Planalto e Realeza, e Nova Prata do Iguaçu, respectivamente. Essa ação é voltada para os representantes do poder público e referências comunitárias, como coordenadores de escola, presidentes de associações, técnicos rurais da Emater (Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural) e também conta com a participação do setor privado.
O segundo módulo será realizado entre 23 e 27 de outubro, enquanto o terceiro acontece de 20 a 24 de novembro, abordando diálogo social e conflito socioambiental. No terceiro módulo, os participantes serão convidados a conduzir processos de diálogo social e mediação de conflitos, recebendo feedback dos instrutores, em uma perspectiva bastante prática do processo.
“As avaliações dos participantes têm sido muito positivas. Trabalhamos bastante a questão prática, internamente ao local que eles trabalham – junto aos públicos que eles têm que lidar no dia a dia – e até dentro de casa, onde constantemente aplicamos técnicas de diálogo e mediação de conflito,” conta João Martins, Coordenador Técnico de Estudos e Projetos na FR.
Esse curso é uma etapa do PEA da UHE Baixo Iguaçu, que acontece paralelamente a outras ações. Enquanto ele ocorre, iniciamos também oficinas e vivências ambientais com as comunidades, além de atividades de educação ambiental com os trabalhadores da obra. Confira, em breve, nosso e-book sobre os novos desafios da educação ambiental, à luz da nova instrução normativa do IBAMA.